Computação em Nuvem é Solução Para a Pandemia?
A computação em nuvem vinha tendo um processo de aceitação, implantação e utilização até o início da quarentena decorrente da covid-19 quando este processo foi significativamente acelerado.
As organizações migraram rapidamente para serviços de computação em nuvem como, por exemplo, ferramentas colaborativas – Office 365, armazenamento de dados – Onedrive, PABX virtuais etc. e também, áreas de negócios optaram pela utilização da computação em nuvem para o CRM, ERP etc. visando maior agilidade e, principalmente, mobilidade visto que boa parte, se não toda, força de trabalho está trabalhando de forma remota.
O que é computação na nuvem?
Você sabe o que é e quais são os diferentes tipos de computação na nuvem, ou nas nuvens como certa vez um presidente de uma seguradora disse à nossa equipe de consultores?
Computação na nuvem é, basicamente, a disponibilidade sob demanda de recursos de infraestrutura computacional, principalmente capacidade de processamento e armazenamento de dados, sem o gerenciamento ativo direto da empresa contratante.
Tipos de computação na nuvem
Os principais tipos de computação em nuvem são:
- Iaas – Infrastructure as a Service: contratação e utilização sob demanda da infraestrutura de processamento, servidores, armazenamento de dados etc.
- Paas – Plataform as a Service: contratação e utilização sob demanda de plataformas para o desenvolvimento e operação de serviços do contratante. Microsoft Azzure por exemplo.
- SaaS – Software as a Service: contratação e utilização de um determinado software – aplicação – e toda a respectiva infraestrutura de suporte como um serviço. Salesforce por exemplo.
Há muitos outros tipos de computação em nuvem como: DaaS – Desktop as a Service; CaaS – Communication as a Service; XaaS – Everything as a Service; DBaaS – Data Base as a Service; SECaaS – Security as a Service; FaaS – Function as a Service e MBaaS – Mobile Backend as a Service e até mesmo DRaaS – Disaster Recovery as a Service.
A STROHL Brasil oferece o serviço BC/DRaaS – Business Continuity/Disaster Recovery as a Service, saiba mais sobre este serviço em https://strohlbrasil.com.br/bc-dr-as-a-service/
Aumento na resiliência operacional
Conforme já abordamos em outros posts do nosso blog como:
5 Pontos de Atenção para o Home Office Eficaz
Home Office é a solução para a contingência?
Home Office por causa do coronavírus (covid-19)
o trabalho em Home Office aumenta significativamente a resiliência da nossa organização uma vez que teremos uma parcela significativa dos nossos colaboradores trabalhando fora do(s) escritório(s) central(is) na eventualidade de uma indisponibilidade prolongada deste(s) local(is).
Fazendo uma analogia muito simplista a utilização dos serviços de computação na nuvem está para a área de Tecnologia da Informação como o trabalho em Home Office está para as áreas de negócios.
Aumento na resiliência da TI
Mas, será que a utilização da computação em nuvem aumenta significativamente a resiliência dos serviços de TI?
A resposta é: depende.
Como assim depende?
Depende do que estamos comparando e do que foi contratado.
Potencialmente, se estivermos comparando bananas com bananas e laranjas com laranjas, sim deve haver um aumento na resiliência da TI uma vez que estes serviços estão hospedados em Data Centers com excelente infraestrutura, muitos com certificação Tier III ou IV, quando comparados com a grande maioria dos Data Centers “domésticos”.
Não se esqueça que a computação em nuvem nada mais é do que o Data Center de um terceiro e, portanto, sujeito a praticamente os mesmos fatores de risco, às vezes até mais se o Data Center estiver numa região sujeita a terremotos, furacões etc., que podem levar a uma indisponibilidade significativa como: incidentes naturais, de infraestrutura, operacionais etc.
São inúmeros os incidentes de indisponibilidade de computação em nuvem reportados, desde alguns minutos a muitos dias como foi o caso do Salesforce que postamos em
Indisponibilidade dos serviços da SALESFORCE
Ainda a indisponibilidade da SALESFORCE
Há a falsa sensação de segurança de que ao se contratar um serviço de computação em nuvem todos os problemas estarão resolvidos, que todos os riscos estarão mitigados e, portanto, não há NENHUMA necessidade do DR – Disaster Recovery o que já vimos pode não ser verdade.
Voltando à questão do aumento da resiliência na utilização da computação em nuvem podemos dividir a resposta em duas partes:
- Resiliência operacional diária: potencialmente há uma aumento pela melhor infraestrutura dos Data Centers hospedeiros e pelos mecanismos de gestão utilizados;
- Resiliência a um incidente ou desastre: Este risco é muito baixo? É. A probabilidade da ocorrência de um desastre é maior do que zero? É também. Então, se acontecer o que vamos fazer?
Pois é, você assumiu o risco ao não contratar os serviços de DR – Disaster Recovery do prestador de serviços de computação na nuvem portanto há uma significativa redução da resiliência neste cenário.
Ou você realmente acredita que uma máscara de tecido com uma capacidade de filtragem da ordem de milésimo de milímetro (10-6m) na melhor das hipóteses, é capaz de bloquear eficientemente o vírus da covid-19 da ordem de milionésimo de milímetro (10-9m)?
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