A Culpa é de São Pedro. SQN+!!!
Se depender do jogo de promessas, desculpas evasivas e empurra-empurra político a culpa é de São Pedro pelas enchentes que no dia 10/02/20 pararam a cidade de São Paulo mais uma vez.
Já há algum tempo é possível prever, com bastante precisão, como será o tempo (clima) nos próximos dias e quanto mais próximos forem os dias maior o grau de acerto. Existem vários destes serviços com notificação automática se quiser. Climatempo é um deles.
Minas Gerais, Espírito Santo, a região sul do país já tinham sido severamente atingidas pelas chuvas, só faltava São Paulo e quando seria? Bastava olhar a previsão do tempo.
Esta informação nós já tínhamos ou poderíamos facilmente obter. A pergunta a ser feita então é “o que fizemos com ela”? Esta pergunta vale para o prefeito, o governador, os munícipes, os gestores das empresas e nós cidadãos munícipes.
A Culpa é de São Pedro? SQN+!!!
Inúmeros negócios não funcionaram ou foram severamente afetados porque os colaboradores não puderam chegar aos seus locais de trabalho. Existem negócios onde a presença do colaborador é absolutamente necessária como num ponto de venda. Nos dias de hoje, com toda a facilidade de comunicação e mobilidade colaboradores não trabalharem porque não conseguiram se deslocar para o escritório é inaceitável.
Será que as equipes de Continuidade de Negócios, RH e das outras infraestruturas fazem, sistematicamente, uma análise de curto prazo dos riscos potenciais que a organização está sujeita? Na sexta-feira (07/02) já havia a previsão de chuvas intensas no final de semana. Alguém se preocupou com esta informação? O que foi feito com ela? Alguém instruiu os colaboradores a levarem seus computadores para casa, em caso de enchentes não se colocar em nenhuma situação de risco e trabalhar em “home office” se necessário?
Uma grande empresa de escritório virtual, numa ação de marketing, colocou seus espaços à disposição gratuitamente para os afetados pelas enchentes. E os computadores corporativos onde estão? No escritório? Nos orgulhamos da nossa capacidade de improvisação a qual chamamos de “jeitinho brasileiro” que nada mais é do que uma tentativa de ocultar a nossa capacidade efetiva de planejamento.
A Continuidade de Negócios, como meio de se atingir a Resiliência de uma sociedade, seja ela uma comunidade, uma cidade, um estado, ou uma organização é antes de tudo planejamento e não impirismo reativo. É conhecer os riscos, definir e implantar ações para mitigá-los, ter procedimentos de monitoração contínua dos riscos, de resposta incidentes e de gestão de crises caso os riscos se materializem e, outros procedimentos – Planos de Continuidade de Negócios – contendo as instruções de como iremos operar neste novo cenário. Conheça o ciclo básico da Continuidade de Negócios em https://www.strohlbrasil.com.br/etapas-da-gcn/
Não estar preparado para uma enchente, totalmente previsível que acontece mais de uma vez ao ano, e querer estar preparado para um desastre de grandes proporções é, no mínimo, ser muito otimista!
Depois que aconteceu não adianta dizer que a culpa é da São Pedro, não mais mesmo.
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